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Série: "Fragilidades", 2015 - 2020

Venho capturando paisagens e recolhendo fragmentos para eternizá-los com banho de ouro, prata ou cobre em outro tempo/espaço, frágil e precioso.  São como pistas plurais que indiciam pontos de deslocamentos ou entrelaçamentos paisagísticos, podendo semear reflexões sobre o desmatamento gradativo das nossas florestas.

1º passo: recolher folhas na mata atlântica: ipê, vinhático, peroba rosa,  maçaranduba,  jacarandá , cerejeira e gonçalo alves,

 

Outrora fragmentos de verde que, agora acondicionadas entre fibras e indiciadas em fotografias, gotejam vida .

 

Fibras que propiciam intersecções de planos celestes superpostos, e instantaneamente reconhecíveis em outro tempo onde  estrelas vermelhas  não podem parar de piscar para não pararmos de sentir o cheiro de floresta..

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