Entr[e]stações
"Estou nesse 'entre', tendo as 'estações' como local escolhido para determinada pesquisa, observação ou registro, onde parei e coloquei um marco, traduzindo essencialmente o conceito de ciclo, de movimento, da experiência, um tempo gerúndio que faço existir...
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outono 2018
Publicações
“Cantos, contos e contas: uma trama às águas como lugar de passagem” (2004) é o primeiro livro de Viga Gordilho, tendo como gênese sua tese de doutorado sob mesmo título.
"Onde se esconde o cinza luminoso?" (2006), nessa narrativa poética, que tem como tema a Água, Viga Gordilho ilustra as relações existentes entre as cores e a formação do cinza luminoso, através de elementos da cultura e religião africana. Um conto recomendado para todas as idades.
"Onde as casas se vestem de céu?" (2008), Este livro fala essencialmente das pessoas que a artista conheceu nos dois lados do Atlântico e no percurso das suas pesquisas para o doutoramento em Artes. Revela o cotidiano de gente simples, seus fazeres e semelhanças, através da apropriação de pequenas bonequinhas de pano, recheadas com trapos brancos e coloridos, feitas por artesãs, no recôncavo baiano, e por mulheres africanas.
"Ruínas Fratelli Vita: intervenções, teorias e técnicas de processos artísticos" (2009), nesse livro é apresentado ao leitor um projeto de arte visual contemporânea. A interferência de arte presente nesta publicação provoca sensações e reflexões em cumplicidade com a poética das ruínas. Cada artista presente neste livro relacionou-se com o tempo e o espaço, criando um liame perceptível entre o novo e o antigo, entre o espírito e a matéria.
Mesas redondas apresentadas no 19º Encontro Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP). Organização Maria Virginia Gordilho Martins e Maria Herminia Olivera Hernández. (2011)
"O vestido fuxiqueiro" (2013), ilustrado com belas fotos, a autora conta a sua experiência vivida no Instituto Sacatar, na Ilha de Itaparica – BA. Utilizando o conto como formato literário, ela narra a reunião de artistas plásticas de vários países, em prol do trabalho coletivo do projeto “tecido do corpo social”, do qual resultaram travesseiros e um vestido feitos a partir de fuxicos, palavra de origem africana (banto), que significa remendo, alinhavo com agulha e linha que pode virar um artefato de tecido em formato circular, que costuramos pela beirinha para ficar semelhante uma pequena flor.
"BTS em retalhos – ações poéticas em cinco portos da Baía de Todos os Santos: Baiacu, Itaparica, Matarandiba, Coqueiros e Ilha de Maré" (2013)é dedicado aos habitantes que vivem na Baía de Todos os Santos, do outro lado do mar e consiste em um estudo conduzido por professores universitários e gestores públicos de onze instituições baianas. Química, Artes, Oceanografia, Educação, História, Biologia, Antropologia, Administração, dentre outras áreas, se articulam para solucionar problemas da Baía, representando, de forma inteligente e inovadora, a ligação entre ciência e arte e a convergência entre atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de ações poéticas, tendo como recurso a linguagem artística.
"Transparências poéticas" (2019) é organizado pela Profa. Teresa Almeira, e reflete as atividades do estágio de pós-doutoramento, realizado na Faculdade de BELAS ARTES DA UNIVERSIDADE DE PORTO- FBAUP em 2019, supervisionado por ela e pelo professor e José Carlos de Paiva. A narrativa contempla as obras e textos das artistas Lucia Castanho e Viga Gordilho.
"ComparTRILHAmentos poéticos – um memorial em tempo gerúndio" (2020)
Neste Memorial, o passado e o presente fundem-se na conjugação de um tempo gerúndio, como se as experiências ainda estivessem em curso. Trazendo as ruas que a artista morou e trabalhou, como TRILHAS percorridas, que indiciam quintais situados em espaços e tempos distintos. Assim, o livro apresenta 2 canteiros – canteiro das imagens e canteiro das palavras –, metáforas que melhor expressam o sentir da pesquisadora na narrativa. Trata-se de uma retrospectiva reflexiva de vida e arte, em que as palavras são semeadas junto às imagens de forma atemporal, estabelecendo significativos comparTRILHAmentos poéticos com práticas vividas.
Em "Trilhas de cristal: documentos de percurso, registros e reflexões em processos criativos nas Artes Visuais" (2021), Viga Gordilho, como organizadora, reúne o pensamento visual de
artistas e designers articulados a projetos realizados na área das Artes Visuais. Uma obra singular na qual seus autores têm, na MATÉRIA, na MEMÓRIA e no CONCEITO, a tríade que atua como fio condutor do percurso criativo e a autobiografia enquanto reflexão da própria produção artística.
